Novos servidores da CGE vão ajudar a combater a corrupção 14/11/2019 - 15:18

A Controladoria-Geral do Estado (CGE), responsável por zelar pelo serviço público íntegro e ético, vai receber mais seis servidores, aprovados em concurso de 2017. Eles assinaram a posse esta semana e já começaram a capacitação para conhecer em detalhes as atividades de combate à corrupção, desenvolvidas pelas coordenadorias da CGE.

Agora são 17 servidores efetivos que fazem parte do quadro da Controladoria-Geral. Eles se somam aos 139 servidores admitidos na estrutura da administração pública estadual. Outros 100 aprovados no concurso de 2017, já tinham sido nomeados em setembro. Os 11 admitidos na CGE naquele mês estão trabalhando nas áreas de auditoria, corregedoria, ouvidoria e controle interno.

Metade dos seis novos integrantes da CGE vão trabalhar na Coordenadoria de Compliance, o que permitirá maior mobilidade à equipe para ampliar o trabalho a outros órgãos. O controlador-geral Raul Siqueira afirmou que o interesse maior, conforme orientação do governador Carlos Massa Ratinho Júnior, é que a população volte a confiar no Estado.

REFORÇO – Segundo o controlador-geral uma das ferramentas para que esse objetivo seja alcançado, com o combate a atos ilícitos e a desvios de conduta, é o Programa de Integridade e Compliance, que já começou a ser implantado em órgãos da administração direta. “Já entregamos o primeiro Plano de Integridade, que vai orientar o gestor sobre as vulnerabilidades e riscos quanto à corrupção, bem como apontar gargalos para o bom funcionamento da unidade”, contou Siqueira.

Cada órgão da administração direta conta com um Núcleo de Integridade e Compliance (NIC), responsável pelo monitoramento e acompanhamento do plano de integridade. Esse núcleo é composto por agente de Compliance, agente de Controle Interno e agente de Ouvidoria e Transparência.

“Com os novos servidores poderemos reforçar o trabalho de acompanhamento dos agentes de cada secretaria e, consequentemente, dar mais apoio para a avaliação de riscos e o cumprimento do Plano de Integridade”, reforçou Marilis Molinari, coordenadora de Compliance, da CGE.

EXPECTATIVA – Os novos servidores tiveram a oportunidade de escolher o local de trabalho e foram selecionados por ordem de classificação. Todos citaram que o trabalho da CGE no combate à corrupção chamou a atenção. Tarcisio Andriguetto afirmou que está satisfeito em poder contribuir no aperfeiçoamento da gestão do Estado.

A melhora na gestão passa pelo compromisso com a integridade, conforme comentaram. “A finalidade do órgão no combate à corrupção e garantia de serviço público com ética tem a ver com o que acredito”, comentou Josiane Schneider. A identificação com o perfil da CGE também atraiu Camila Zavadzki e Mariane Pigatto, que pesquisaram bastante o trabalho nos órgãos em que poderiam trabalhar.

Carolina de Castro e Carlos Osternack Junior acrescentaram que ajudar a população está entre os motivos de escolha pela CGE. “Minha formação acadêmica e profissional é relacionada a controladoria, controle interno e auditoria. É uma forma de ser útil à sociedade”, disse Carlos. “O Estado só anda se houver pessoas engajadas contra a corrupção”, completou Carolina.

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